Thursday, May 28

Foste o melhor acaso e quem disse que casos seriam dispensados se eu nunca te dispensaria a ti?

Thursday, September 11



Sometimes I wish you could just lay down next to me, skin with skin and just be in silence and, for once, appreciate each other company. Especially on those days where I just want to die.

I wish I could stop crying... I don't know what makes me cry for days and days... I'm supposed to be happy with you... but sometimes I feel like I'm not that important. You know I'm not okay and you still don't think about me. I wish you could pull me up, because I feel like drifting away wave after wave. And the worst part it that, I know you're there... but you just don't see me.

I guess the only thing that I could wish for is just that... for once, you could to the things you say you will... but you don't. And that breaks my heart. People are made of what they do and not of what they say... and you're a person of words.

Saturday, April 19



   Não sei o que há em ti. Talvez seja o facto de, quando falamos, me transmitas a sensação de que nada mais interessa, ou porque me fazes sorrir mais do que qualquer outra pessoa. Pode ser a maneira como dizes a palavra mais acertada nos momentos mais propícios. Mas o que quer que seja, só quero que saibas que significa tudo para mim. Todo esse teu próprio brilho. Algo que me prende o olhar, o coração e sobretudo a alma. Já não a sinto vazia. Já não a sinto desbotada. Voltaste a colori-la. Os pingos que a sobrepõem em manhãs enevoadas já não tendem a afectá-la. Devolveste-me a capa protectora.
Tenho tantas saudades tuas. O tempo está mau lá fora, o céu ameaça começar a chorar, e eu só consigo estar bem recolhida nas nossas pequenas mantas a inalar o teu cheiro, que teima em perseguir-me.
O café fomegante ainda me envolve bem as memórias. Sabe como as deixar vivas. Café, o céu envolvido na obscuridade e pequenas estrelas. Um amor, duas bocas. Um amor, uma casa. Sem camisa, sem blusa. Só nós. Todas as nossas particularidades.
Seja como for, estou à tua espera. Volta, coberto da água que teima em cair lá fora. Estou pronta para me sentir envolvida nos teus braços outra vez.
Amo-te com todos os cantos da minha alma. Amo-te.

Friday, February 21


   Apaixono-me por detalhes. Algo que, aos olhos de outra pessoa, seja completamente banal, encanta-me. Cada movimento, por mais involuntário que seja, cada sorriso tímido, a forma como os olhos se movem.. tudo revela algo. Cabe-nos o papel de admirarmos e decifrar-mos o quê (de longe de preferência, de modo a não parecermos psicopátas).
Penso muito nos detalhes. Chego a questionar-me se sou mesmo louca por tentar analisa-los tanto quando, na verdade, podem vir a significar rigorosamente nada. Mas eu não acredito nisso.
Continuo a deixar esses detalhes, esses momentos, essas lembranças correr. Pode ser que, eventualmente, acabe por me fartar, mas sinceramente, duvido muito disso. Gostava de não ter lembranças. Gostava de as poder desligar, porque é em momentos como estes, melancólicos, que me deixam ainda pior. Gostava de as reviver mentalmente só quando voltasse a estar feliz. Não sei quanto tempo irá demorar até o voltar a ser, demore o tempo que demorar, há-de compensar. Tenho que manter o espírito positivo sempre, não é? Afinal de contas, pensamento positivo gera coisas positivas. Mas para quê continuar com todas estas palavras, de certa forma, hipócritas, da minha parte? Não me sinto bem, mesmo nada bem.
Sinto-me sozinha, para variar um bocado. Custa-me despedir-me de ti, repetidamente, na minha cabeça. Afinal, quantas vezes temos de nos despedir? Gostava simplesmente de fechar a porta e tranca-la a sete chaves.. não sei se isso algum dia será possível. Tendo sempre a destranca-la, severamente arrependida, e a desculpar-me por actos dos quais não tive culpa alguma. E sabes.. é algo do qual me arrependo amargamente. Arrependo-me de me arrepender, sempre. Arrependo-me de desculpar os teus actos, sobrepondo com os meus. Arrependo de me culpar sempre. Mentalmente.Arrependo-me, especialmente, de me rotular como uma rapariga inútil, apesar de, no fundo, isso ser um pensamento que sempre me pertenceu. Odeio que me faças sentir assim. Como um bocado de lixo. Como se não valesse nada. Porém, não vale a pena remar contra a maré. Vou simplesmente continuar aqui a despejar todos os meus pensamentos que me atormentam diariamente. E tu nem sabes o quanto penso em ti.. e tenho pena de não saberes. Ou então não! Talvez seja melhor assim. Talvez o meu mal tenha sido mesmo eu ter frisado tanto o facto de te amar e de desculpar sempre os teus erros, seja de que escala de gravidade fosse. Odeio-te. Amo-te. Não sei.
Sinto-me bem ao escrever aqui. Não tenho medo de dizer o que sinto - embora não esteja a dizer, e sim a escrever -, sinto que ninguém me irá julgar ou verbalizar aquela palavra que tanto temo ouvir: "chata!". Às vezes é assim mesmo que me sinto, portanto, fico apenas por ouvir os problemas dos outros seres que acham ter problemas significantemente graves. É bom ter esta liberdade de expressão. Sinto-me no meu cantinho, no meu abrigo, pois sei que ninguém suficientemente importante irá opinar. E do que é que serve isso mesmo? Opinar sobre a vida das outras pessoas? Não passam de escolhas.
Quando tiveres, por ventura, um tempinho "livre", gostaria que lesses todos estes meus textos. Talvez um dia leias ocasionalmente! Quem sabe se tudo isto não poderá, algum dia, vir a ser publicado como o "Diário de Anne Frank"? Não sei se gostaria. A não ser que já estivesse enterrada. Aí não viveria com este medo de ouvir todas as opiniões das pessoas sobre o que digo, faço, defendo, gosto.. Afinal, do que serve isso mesmo? Opinar? Não serve.
E é só isto. Apaixono-me por detalhes. Continuo a deixar esses detalhes, esses momentos, essas lembranças correr. Pode ser que acabe por me fartar.

Sunday, February 16


   Era um amor bipolar que provinha de duas metades, sendo elas totalmente diferentes. Duas metades que me pertenciam. Já não pertencem mais. Fui totalmente invadida por este sentimento que se caracteriza ser baseado no desinteresse. Sim, é isto que sinto em relação ao que sentia por ti. Displicência, abandono, indiferença. O que sentia por ti é algo que abandonei por completo. É algo que não se pode recuperar, até porque não é algo que ambiciono.
Todo o amor e carinho que sentia por ti foram substituidos por tudo isto, e não foi derivado à minha escolha, mas sim à tua. Voltas, mudas tudo e vais-te embora como se nada fosse. Tentei que ficasses, de novo, e ficaste. Arrependeste-te. Sê livre como o passarinho que sempre quiseste ser, não te vou prender as asas. Hás-de voltar. Dentro de dias, meses ou anos, mas voltas, eu sei que sim.
E a verdade é que, só volta, quem nunca realmente quis partir.