Wednesday, November 27



Devo dizer que me fizeste rever, mentalmente, vários conceitos base da vida, e talvez te agradeça por isso. Graças a tal, apercebi-me do quão ridícula tenho vindo a ser ao continuar atrás de algo que é tão incerto.. tão indefinido.. E pergunto-me o porquê. Sim, porquê? Porquê eu?
Não fizeste nada para que eu gostasse assim tanto de ti. Sempre tiveste vergonha de mim. Sempre me quiseste esconder. Ocultar-me a luz. O que mais recebo de ti é desprezo. O que melhor fizeste foi iludir-me.. trocar-me.. e eu juro que simplesmente não entendo. Eu não quero gostar de ti.
Tu fazes-me perder a esperança de voltar a ter algo de bom, simplesmente porque para mim, o "bom", sempre foste tu. Sempre foste tu o portador de algo bom para a minha vida.. mas vai-te embora, por favor. Aliás, não. Não vás! Eu vou. Quero ser eu, desta vez, a virar as costas.. porque acredita que não há nada mais profundo do que o meu cansaço psicológico neste momento.
Sinto-me devastada, destruída.. e acho que nem tu, causador de toda a dor, me consegue voltar a curar.
Não te quero mais. Vai-te embora, e fica com ela. Faz dela o que nunca me fizeste.
Porque é que haveria de arriscar tanto por algo tão incerto? Já me viraste as costas vezes sem conta.. sempre estive aqui, porém, acho que as hipóteses esgotaram. O meu cansaço, para além de psicológico, passou a reflectir-se no físico. Não consigo mais. Mereço mais que isto. Ninguém vai ser feliz por mim.

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